Desfrutando a liberdade

 Liberdade é a faculdade de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arbítrio qualquer coisa. Porém, muitas pessoas não sabem desse direito ou sabem e dele não fazem uso. Proponho a você, leitor, duas cenas:

Imagine-se agora com 59 anos, o ano é 1865 e você é um escravo. Acaba de ser assinada a Lei dos Sexagenários – qualquer escravo com mais de 60 anos é livre – e você tem que esperar mais um ano para concretizar o que sonhou durante toda a vida.

Este velho escravo agora passa os dias contando as horas, minutos, segundos. A cada momento, a esperança é renovada. A vida ganhou sentido. Completa-se um ano. Ele, todo contente, caminha para a casa do patrão, parece uma eternidade, e recebe a carta de alforria. Está livre!!!

Imagine-se agora no Antigo Egito. Você é um oficial do faraó e sua casa está infestada de rãs porque o faraó não quer libertar o povo de Deus. Você não consegue mais dormir, não consegue andar pela casa, suas roupas estão cobertas de rãs. De repente, chega a noticia de que Moisés esteve com faraó e perguntou-lhe quando ele gostaria de se ver livre da praga. Da porta do palácio, há em você um sentimento de que, ao chegar em casa, você vai poder tomar um bom banho, ter uma bela noite de sono. Porém, a resposta que o faraó dá é a seguinte: “Volta amanhã, Moisés. Amanhã, você pede a Deus em nosso favor.”

Penso no desespero que esta resposta causou ao coração dos egípcios. Quando o homem, assim como o faraó, endurece o coração, deixa de usufruir da liberdade que Deus dá. São pessoas que preferem viver mais um dia, mais um mês, mais um ano, presas a correntes, atoladas no conformismo. “Ah! Deus, me liberte amanhã” - elas dizem. Deus, no entanto, tem urgência: “Quando você quer, meu filho? O que você deseja tirar de ruim da sua vida?”

Deus amou o mundo e enviou seu filho para que pudéssemos ter liberdade. A morte e ressurreição de Jesus garantiram este direito. Você já está livre, só precisa tomar posse desse direito. Desfrute a liberdade que há em Cristo. Não seja como o faraó, não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!

Tributo

Após muito conversar

Fariseus e herodianos

Procuraram uma maneira

De fazer Jesus cair

Em palavras ou ações

Com lisonjas e ardis

Perguntaram-lhe assim:

"Mestre, tu és verdadeiro.

Dize-nos, que te parece,

Devemos tributo a César?"

Vendo-lhes o coração

Com firmeza respondeu:

"Por que me testais, hipócritas?

Trazei-me uma moeda"

"De quem é a efígie?" - "César!"

Responderam-lhe assim.

"Dai a César o que é de César

E a Deus o que é de Deus."

Maravilhados ficaram

Os que a Jesus perguntaram

Não se pode pôr em teste

O Filho de Deus, o Mestre.

A busca do caráter cristão

           O ser humano tem a tendência de buscar, ao longo de sua vida, diversas variáveis: riqueza, conhecimento, reputação, aventuras, etc. Porém, o cristão possui uma busca mais excelente, árdua, mas não menos importante em sua caminhada, que é o aprimoramento do seu caráter em Cristo.

A Bíblia ensina, através de homens e mulheres, que não somos isentos de problemas. Mas, quando colocamos nosso caráter à disposição de Deus, para que Este o aperfeiçoe, temos nosso potencial ampliado. É através da Palavra que aprendemos, com Davi, a ser um homem segundo o coração de Deus; a ser um modelo de dever cumprido, com Elias. Com Ester, aprendemos o altruísmo; com José, a sermos piedosos e tementes a Deus, com Noé, homem justo e reto em suas gerações, a termos um testemunho inabalável.

Através da vida de Débora, tomamos o caminho da confiança incondicional em Deus. Paulo nos ensina a termos zelo pela obra de Deus; Pedro, a sermos sinceros e dinâmicos. E, por que não falar de Abrahão, o amigo de Deus? E de Moisés? O líder eficaz que conduziu o povo à Terra Prometida, mas que antes teve disposição para aprender de Deus no deserto.

Todos estes homens e mulheres trazem consigo experiências e qualidades que, certamente, são aproveitáveis nesta busca por um caráter cristão. Mas é o Senhor Jesus, o nosso maior ensinador. Suas palavras, atos, enfim, a pessoa de Jesus é o modelo ideal de identidade do crente. E nós, como servos fiéis, temos que nos revestir das qualidades santas e justas do Mestre, a fim de cumprirmos Sua vontade.