quarta-feira, 22 de junho de 2011

Enquete 2 - Resposta

Qual o primeiro homem descrito na Bíblia como profeta?

O primeiro homem descrito na Bíblia como profeta foi Abrahão (Gn 20.7).

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entrevista com Sandra Campos - Parte IV


Na sua perspectiva, como as igrejas têm entendido a visão missionária?

As Igrejas ainda vêem a obra missionária como algo romântico, lindo e maravilhoso. Julgam que as pessoas que se dedicam a esta obra precisam ser muito especiais, escolhidas a dedo por Deus. Um missionário, na verdade, é uma pessoa que resolveu dedicar sua vida ao ministério e que precisa da graça de Deus todos os dias. O missionário sofre, se alegra, chora, ri, pede a Deus que aumente sua fé, precisa ler a Bíblia todos os dias como qualquer outro cristão. Missionário é alguém que recebe tudo de Deus para fazer sua obra. Deus tem chamado muitas pessoas, mas elas não querem ir. Estão apegadas a seus empregos, a suas famílias, aos seus amigos. Temem morar em casa de barro, ser pobre e miserável. Deus não nos deixa faltar nada, está conosco a todo o momento. Precisamos crer para realizar Sua obra.

Do que a obra missionária precisa ou falta para se expandir?

A obra precisa de muita oração por parte do povo de Deus. Além disso, precisa de outros missionários que deixem tudo por amor às almas perdidas e se entreguem ao serviço de Deus. 

Uma palavra para os leitores do Por Preço de Sangue...

Temos vivido em um mundo que a cada dia se afasta de Deus e busca viver uma vida dissoluta, sem regras, sem respeito, sem amor, assim como a Bíblia prediz. Pregar o Evangelho se faz importante e urgente. Temos a resposta para a salvação de um mundo perdido: JESUS, o único e suficiente Salvador.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrevista com Sandra Campos - Parte III


Fale um pouco do MEVA para nós... (Por Preço de Sangue)

Sandra Campos - A Missão Evangélica da Amazônia começou com o trabalho de três irmãos missionários americanos que iniciaram um trabalho com o povo Uai Uai no norte do país. Depois de verem que a obra era muito grande, decidiram mostrar para as igrejas brasileiras a importância do trabalho entre os índios. Os primeiros missionários brasileiros começaram a chegar e hoje temos, entre estrangeiros e brasileiros, 40 missionários trabalhando nas aldeias e na sede da missão em Boa Vista. Nosso trabalho consiste em alcançar os povos indígenas, anunciando-lhes o Evangelho. Trabalhamos nas áreas de saúde, educação e tradução da Bíblia. Hoje, o número de missionários para atender a todas as aldeias em que trabalhamos e mais as que nos pedem missionários precisaria triplicar. A MEVA é uma missão interdenominacional e cada missionário levanta seu próprio sustento. Não somos sustentados por nenhuma agência, e sim por Deus através de ofertas para este ministério.

Do ponto de vista espiritual, quais as dificuldades de se manter um projeto de evangelização dentro de uma tribo indígena?

A perseguição religiosa é muito grande. Não somos vistos como pessoas que estão ali dedicando suas vidas, e sim como destruidores de culturas. Na verdade, o que apresentamos são as boas novas de salvação, que muda a vida de uma pessoa, e não a sua cultura. O índio sempre será índio mesmo quando deixa de mentir, de adulterar ou de roubar. O medo que Satanás impõe a estes povos também é um empecilho, pois faz com que eles não aceitem Jesus por temer as conseqüências. Algumas vezes, a falta de compromisso das igrejas no sustento básico afeta diretamente a vida do missionário que precisa, muitas vezes, deixar a área.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Entrevista com Sandra Campos - Parte II


Qual foi a sua maior experiência dentro da aldeia? (Por Preço de Sangue)

Sandra Campos - Costumo contar sobre um trabalho que fizemos em uma aldeia com 200 índios. Quando trabalhávamos com os filhos de missionários, fazíamos trabalhos evangelizadores a cada quinze dias. Num final de semana teve jogo de futebol na televisão. Eles costumam assistir todos juntos na casa de reunião - único lugar com tv e gerador. Convidamos todos os moradores, preparamos nosso material, ligamos nosso gerador e ficamos esperando. Já tínhamos sido avisados de que eles certamente não viriam por causa do jogo. Oramos e entregamos a Deus. Na hora de começar o culto, vimos muitas pessoas chegando e não entendemos o porquê de todos ali. Descobrimos que o gerador deles não ligou e eles não tinham outra coisa a fazer a não ser assistir o culto. No final, 50 pessoas tomaram a decisão de seguir Jesus. Agradecemos muito a Deus. Quando já estávamos na casa do missionário que nos hospedava, ouvimos o barulho do gerador deles sendo ligado. Olhamos uns para os outros, baixamos nossas cabeças e louvamos à Deus em oração.

Como tem sido levar o Evangelho para os índios?

Os índios recebem a mensagem com muita facilidade, reconhecem seus pecados e aceitam Jesus. Muitos, porém, ficam com medo das conseqüências de suas escolhas (rejeição da família, do povo, castigo de Satanás) e acabam se afastando. Não é um trabalho fácil, muitas vezes choramos ao ver a cegueira desses povos. Mas o Senhor também tem compaixão e deseja que não desistamos deles. Muitas vezes levamos anos pregando o evangelho e vemos poucos frutos, mas Deus sabe de todas as coisas e o que deseja de nós é que façamos a obra.

domingo, 12 de junho de 2011

Entrevista com Sandra Campos - Parte I

Integrante da Missão Evangélica da Amazônia (MEVA), em Roraima, Sandra Campos é missionária e exerce seu trabalho junto aos índios. Também é membro da Igreja Presbiteriana do Mutuá, São Gonçalo - RJ

Como foi sua aproximação com os índios da Amazônia? (Por Preço de Sangue)

Sandra Campos - Em 2000, tive meu primeiro contato com índios que não falavam o português (só algumas pessoas). Foi muito emocionante e amedrontador ao mesmo tempo. Meus ouvidos ficavam atentos tentando entender o que eles diziam e eu tinha medo de fazer alguma coisa que os ofendesse.

Quais as crenças e as culturas das tribos que você trabalhou?

Trabalhei com dois povos que são semelhantes em sua cultura e modo de vida, mas que tomaram decisões diferentes. Os Yekuana vieram da Venezuela por não aceitar a pregação do evangelho naquele lugar. Eles acreditam que Deus (Wanadi) é amoroso e dá todas as coisas para eles, porém não é forte o suficiente para livrá-los das garras de Satanás. Este, no entanto, é responsável por todo mal que acontece na aldeia e para acalmá-lo é preciso fazer sacrifícios. Para os Uai Uai, o jeito de viver é parecido com os Yekuana. Como diferencial, estes aceitam Jesus, têm uma Igreja formada, líderes, professores de escola dominical e grupos de louvor. Além disso, fazem evangelização e viagens missionárias falando de Jesus para outros povos.

sábado, 11 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tirai a pedra!


            A morte de Lázaro, relatada em João 11, foi um evento acompanhado de muitas pessoas. Sua grande e proeminente família e seus amigos vieram chorar por seu amigo e irmão, agora morto. Jesus, depois de quatro dias, chega ao local. Marta revela que se Jesus tivesse chegado antes, seu irmão seria curado. Jesus, o dono da vida, declara (v.23) que Lázaro irá ressurgir.
Foi necessária para a ressurreição de Lázaro uma atitude de fé. Era preciso crer que o milagre viria a acontecer, mesmo depois de quatro dias, tempo que os judeus acreditavam que a alma já tinha deixado o corpo. Jesus disse para Marta que se ela cresse veria a glória de Deus. Então se deu ordem para tirar a pedra, Jesus orou agradecendo a Deus por já o ter ouvido, deu a ordem e o milagre aconteceu.
            Jesus tem todo o poder, mas não vai tomar atitudes que são de nossa competência. Quando Ele manda tirar a pedra, está nos ensinando que para recebermos o milagre precisamos tirar do caminho pedras que só aumentam o problema. Pedras de dúvida, de acomodação, de murmuração. Temos que ter fé e fé é atitude, é tirar a pedra.